O país dos pulhas sem lei e com a sua própria lei!

Portugal - O país em que os inocentes se silenciam vilmente e que se arrasta por entre um antro de corrupção imenso e abjectamente na impunidade grosseira !

Já dizia o Marquês de Maricá “um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto”. 

Ao olhar para este dia de hoje, que apelidei de o "silêncio dos inocentes", em que este povo escravo, a quem chamam eleitor e cidadão apenas no dia de eleições, e que de forma servil se dispôs a mais uma vez legitimar estes poderes corruptos, só posso sentir ainda mais tristeza pelo meu país, que assim nunca terá qualquer hipótese de vir a ser governado com justiça e a viver em democracia séria.

Temos de facto um povo que já acostumou, de há séculos e agravadamente de forma abjecta nos ultimos 39 anos de suposta democracia, a conviver com a desordem, com a corrupção, com a miséria e com a impunidade. 

A ausência da justiça e a corrupção que grassa nesta também nestes poderes supostamente independentes, não podem pois estranhar-se. A cada sentença proferida por uma justiça ilegitima e profanada pelo poder politico corrupto, este povo  resigna-se ao silêncio, como se estivesse a dizer: é assim mesmo, não há o que fazer. 

Vivemos pois tempos de "o silêncio dos inocentes".

E os inocentes, meus amigos e co-cidadãos, são muitos e vamos a factos, porque os argumentos que passam na imprensa sustentam apenas a ignomínia que varre este pobre país, terreno de um submundo imundo:

Mais de 3 milhões de portugueses que auferem menos de 400 euros por mês, acima de 1,5 milhões de idosos (reformados) que não tem dinheiro para comer e menos ainda para adquirir medicamentos essenciais a manter a sua saúde e ignominia das ignominias, milhares de crianças que vivem com fome, para além de que 1 em cada 3 crianças vive no limiar da pobreza. A somar a tudo isto o dantesco cenários de mais de 1 milhão de desempregados e o roubo diário e sistemático dos dinheiros publicos dos fundos de desemprego, segurança social, para além de uma gestão do país em que a lei e a ordem são para roubar e espoliar os mais fracos, sempre numa lógica de força para com os fracos e a mais completa impunidade perante os crimes diáriamente perpetuados pelos poderosos.

Em suma um  país de um terceiro mundo nas mãos de gente corrupta e de poderosos abominávelmente amorais, que tendo montado um circo de párias em Abril de 74, se mascara de democracia, para assim enganar um povo iletrado e inculto, semeado o desespero e a miséria pela nação.

Será que como povo merecemos mais, é a minha questão e endereço esta às gerações mais jovens, que certamente estarão mais bem informadas e em contacto com outras culturas e outros povos, em pleno Séc XXI e com instrumentos tão poderosos como a Internet ?? Ou estaremos condenados a este inferno na terra, com a redenção apenas possivel na emigração em massa para fora deste pardieiro muito mal frequentado?

A confirmarem-se os meus piores receios de há muitos anos tenho que reconhecer que "um povo mantido abjectamente inculto é o instrumentos da sua própria destruição".

Francisco Gonçalves "in" 29Sept2013

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