A maçonaria e as perigosas relações de poder em Portugal
A maçonaria em Portugal tem uma longa história de envolvimento nas esferas do poder político e económico, desde os tempos da monarquia até aos dias de hoje. Tradicionalmente, a maçonaria é vista como uma organização que promove valores de liberdade, igualdade e fraternidade, mas, ao longo dos anos, a sua influência no poder tem sido envolta em polémicas, especialmente em relação a corrupção e nepotismo.
Relação com o Poder:
Influência histórica: A maçonaria portuguesa teve um papel central em vários momentos cruciais da história do país, como a Revolução Liberal de 1820, a implantação da República em 1910, e também no período pós-25 de Abril de 1974. Muitos líderes políticos, desde presidentes a ministros e membros do parlamento, foram membros da maçonaria, o que reforçou a sua presença nas esferas de decisão.
Redes de influência:
A maçonaria é frequentemente criticada por funcionar como uma rede de influência, onde membros apoiam-se mutuamente em nome da lealdade fraterna, criando uma teia de relações com poder político, empresarial e judicial. Estas redes podem levar à troca de favores, nomeações estratégicas e influenciar decisões importantes, minando a transparência e a meritocracia.
Corrupção e Nepotismo:
Corrupção: A opacidade das actividades maçónicas tem levado a que, em muitos casos, corrupção e favorecimento sejam apontados como uma consequência da sua influência nos centros de poder. A ligação entre políticos, empresários e membros da justiça que pertencem à mesma loja maçónica levanta preocupações sobre conflitos de interesses e decisões que não beneficiam o bem comum, mas sim grupos restritos.
Nepotismo:
O nepotismo é outra acusação frequentemente associada à maçonaria, onde membros da irmandade utilizam a sua posição para garantir cargos de poder, contratos públicos ou posições de destaque para familiares ou amigos pertencentes ao mesmo círculo. Este tipo de troca de favores pode enfraquecer instituições democráticas, já que decisões públicas são influenciadas por interesses pessoais e não pelo mérito ou transparência.
Ligações Perigosas:
Envolvimento com escândalos políticos: Ao longo dos anos, vários escândalos de corrupção em Portugal envolveram figuras ligadas à maçonaria. Um exemplo é o caso do Banco Espírito Santo (BES), onde membros com ligações maçónicas foram apontados como tendo influenciado decisões financeiras e políticas que resultaram em colapso e prejuízos massivos.
Justiça e poder judicial:
Há também suspeitas de que as ligações maçónicas dentro do sistema judicial possam comprometer a imparcialidade da justiça, com acusações de que juízes e magistrados possam favorecer colegas de loja, manipulando processos judiciais ou protegendo interesses dentro das suas redes.
Conclusão:
A maçonaria em Portugal continua a ter uma influência significativa nas esferas de poder. Embora seja uma organização que promove princípios de liberdade e fraternidade, a opacidade das suas actividades e a forte presença de membros em posições de poder têm gerado suspeitas de corrupção, nepotismo e favorecimento. O desafio está em garantir a transparência e a separação de interesses pessoais do bem comum, preservando a integridade das instituições democráticas.
Artigo integral fonte CHAt GPT (c)
13 Outubro 2024
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