Portugal - um Estado quase falhado e "doente" crónico.

Portugal é hoje um país patético, governado por medíocres e incompetentes, que há muito deixaram de fazer parte de uma qualquer solução de progresso para a nação

Pelo contrario, estes sistemas partidários e os políticos são a parte maior dos problemas que os portugueses enfrentam.

Decorridos mais de 50 anos (Até Salazar governou menos anos, e eu vivi lá), o país continua igual a si próprio, sombrio, pardacento, provinciano e com governos e uma economia totalmente dominados pelos partidos, sendo eles mesmos a causa do atraso país e a fonte da corrupção e consequentemente do desvario das contas publicas.


O pais foi transformado numa economia de serviços (82% do valor do PIB), tendo-se destruído, durante os 50 anos de Abril, as indústrias como a naval (Lisnave e Setenave), a siderurgia nacional, as industrias conserveiras e pesqueiras, a Sorefame, Industrias de veículos pesados e alfaias agrícolas, entre muitas outras.
E é incrível como herdaram um sistema ferroviário funcional e minimamente actualizado
tecnologicamente, e em menos de 50 anos sem qualquer investimento na ferrovia, a destruíram
completamente, e a mesma actualmente em estado de pura obsolescência.

Sem quase nenhum valor da actual indústria e nenhuma agricultura, a qual anda há 50 anos a receber subsídios por tudo e por nada, e perante um mundo totalmente automatizado, nós por cá continuamos a fazer tudo como nos "tempos dos romanos".

Compram tractores agrícolas novinhos em folha e algumas alfaias agrícolas ultrapassadas e assim continuam a viver de subsídios da Europa e dos contribuintes.

O mundo avançou tecnologicamente para níveis nunca vistos e até altamente revolucionários em termos civilizacionais, e os governantes deste país não foram capazes de uma única reforma, que se impunha perante tantas mudanças vindas do exterior.

Continuam os serviços públicos a ser um monstro para a despesa da nação, com demasiados funcionários públicos ( e ainda a subir ), e com uma eficácia indigna perante a enorme carga de impostos a que sujeitam este povo.

A economia continua na "mesmice", com forte intervenção dos partidos políticos (PS e PSD), que tudo dominam, quer nas despesistas empresas publicas, quer nas privadas. A sua regulação do mercado é de completo domínio e controle da economia e das empresas, com os políticos a tomarem de assalto lugares de administradores e consultores, quase em todas a maiores empresas privadas.

O hábito socializante e doentio de nacionalizar as empresas privadas, quando estas vão à falência são autênticas devoradoras de dinheiro dos contribuintes e sem qualquer solução que não seja com um final de mais destruição da "coisa publica". Veja-se o caso da intervenção criminosa na banca, TAP, Efacec, etc, sempre aplicando a máxima de "nacionalizar os prejuízos dos privados e quando estas dão lucros os privatizam. Os contribuinte são assim danosamente prejudicados e diria na maioria dos casos vitimas de completa extorsão, por parte dos poderes vigentes e sua elite corrupta.

E tudo isto envolvendo os políticos, elites do regime e governantes, sempre por entre corrupção infindável, digna de uma autêntica Máfia dos ditos partidos.
Para demonstrar o que acabo de referir basta consultar informação e noticias bem documentada na Internet.

O sistema de justiça foi trucidado há muitos anos atrás pelos partidos políticos, que se constituem em os "donos disto tudo". Para tal bastam as palavras ditas publicamente por ex-governantes do Ministério da justiça de que "existe em Portugal uma justiça para pobres e outra para os ricos".

O país tem sido ultrapassado por todos os antigos países da ex-urss, agora integrados na UE e a única bandeira que agitam é a do turismo, aliás um indicador próprio dos países mais pobres.

Continua portanto Portugal a subsistir com salários miseráveis, e um povo refém deste sistema de partidos, suportado por subsídios da UE, isto enquanto os mesmos fluírem.

O país está portanto sem qualquer futuro e a caminho da irrelevância e em estado comatoso. E que o "ultimo a sair feche a porta".

Francisco Gonçalves
05Oct2024.
( francis.goncalves@gmail.com )

P.S. Para que não me conotem com qualquer partido ou ideologia  actualmente existente, direi que sou um defensor da liberdade e um liberal, mas no sentido de Portugal ter uma governação aberta e em que os políticos sejam apenas dedicados à causa publica,. E que o Estado não tenha intervenção na economia, a não ser nos serviços públicos nas áreas de saúde, ensino robusto e aberto, e serviços básicos como as águas, Energia e outros nesta lógica de fornecimento dos serviço básicos a todos os cidadãos.

A economia deve ser de livre iniciativa privada, embora o Estado deva exercer apenas a sua função de regulação, mas livre de qualquer tipo de interesses de organizações de que não existe um clara definição de quais os objectivos que os movem. Dou exemplo de organizações como a maçonaria, Opus Dei, e outras ditas "secretas". Em democracia estas organizações não deveriam ter lugar, porque os governos devem ser democracias transparentes, livres de organizações maléficas, criminosas e corruptas.

E dou exemplo claro e de transparência da governação de democracias europeias de que Portugal deveria ter como objectivo aproximar-se num futuro próximo como a Finlândia, Noruega, Suécia ou Singapura.

Por ultimo direi que em Portugal só poderão existir os princípios que acima enunciei, quando a Justiça funcionar bem e de forma igual para todos os portugueses, sem excepções ou dilações e imunidades. 
O estatuto de imunidade atribuido aos políticos virou impunidade em Portugal e funciona como forma destes cometerem os crimes mais odiosos, sem que a justiça lhes possa sequer tocar. 
E em minha opinião, é uma perfeita ignomínia e nem sequer podemos afirmar que vivemos numa democracia, num Estado como o actual, em que a justiça pura e simplesmente não funciona. Sem o pilar Justiça e com outras praticas aberrantes que denunciei, não vivemos numa democracia, mas sim numa oligarquia apodrecida, ditada por poderes execráveis de uma elite corrupta e sem qualquer perdão perante os portugueses e a nação que definha.

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