Sobre a emoção da inveja e o transcender da humanidade !!!


Uma reflexão que vem muito a propósito da época que atravessamos actualmente, extraída da obra de Bertrand Russel

"....(...)...... A soma positiva de prazeres na vida do homem moderno é incontestavelmente maior do que era nas sociedades primitivas, mas a consciência do que poderia ser aumentou mais ainda.....(...)...
A mesma tensão e a mesma angústia parece ter penetrado na alma do homem civilizado. Ele sabe que existe alguma coisa superior, quase ao seu alcance, mas não sabe onde a procurar ou como a descobrir.
Desesperado encoleriza-se contra os seus semelhantes, igualmente infelizes e desorientados. Atingimos um período de evolução humana que não é a fase final de maneira nenhuma.
Devemos passá-lo depressa, pois se não o fizermos a maior parte de nós perecerá no caminho e os outros perder-se-ão na floresta da dúvida e do medo. Por isso a inveja, nociva como é terrível nos seus efeitos, não deve considerar-se inteiramente obra do demónio. É em parte a expressão de um sofrimento heróico, sofrimento que caminha às cegas no meio da noite, talvez para um melhor lugar de repouso, talvez para a morte e a destruição.
Para encontrar a saída conveniente deste desespero, o homem civilizado tem de engrandecer o coração como engrandeceu o espírito.
Deve aprender a transcender-se e, ao fazê-lo, a adquirir a liberdade do universo.
(....)......".
Excerto extraído do Livro "The Conquest of Happiness" de 1930, cujo autor foi Bertrand Russel.

As crises segundo Einstein:

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