Quem serve quem nesta democracia : O Estado e os cidadãos
O nosso país encontra-se à beira da falência, e o Estado, em sua arrogância e impunidade, continua a gastar o que não conseguimos mais pagar.
A situação é dramática, e, no entanto, assistimos à persistência de uma política insensata, completamente alheia à realidade dos cidadãos. O que estamos a viver não é uma democracia plena, mas uma falácia, onde o povo serve o Estado, e não o contrário.
Esta mentalidade, herdada do Estado Novo, foi cuidadosamente cultivada ao longo de décadas por uma classe dominante que se apoderou do país, subvertendo os princípios do Estado de Direito e criando uma autêntica oligarquia, disfarçada de democracia.
É urgente que a elite política perceba, de uma vez por todas, que o tempo de enganos chegou ao fim. Não podemos continuar a esconder um Estado monstruoso que oprime os cidadãos.
O que precisamos é de uma verdadeira revolução no nosso modelo de democracia, onde o Estado deixe de ser um monstro burocrático para se tornar um serviço eficiente e de qualidade, a prestar apoio a quem verdadeiramente sustenta o país com os seus impostos – os cidadãos.
O que está em jogo não é apenas a nossa sobrevivência enquanto nação, mas também o futuro das próximas gerações. A reforma do Estado deve ser a prioridade número um: reestruturar, cortar desperdícios, e tornar o aparelho do Estado funcional e ao serviço das pessoas. A nossa democracia está doente, mas tem cura.
Se todos nós, políticos e cidadãos, conseguirmos perceber a gravidade do que nos rodeia e a verdadeira natureza do sistema em que vivemos, então, com coragem e determinação, poderemos mudar tudo para o bem dos portugueses e da nossa Nação.
Francisco Gonçalves
15 de Abril de 2024
francis.goncalves@gmail.com
Imagem criada pelo ChatGPT [2024]
Comentários