Portugal um país de déspotas.
Portugal um país de déspotas.
A falta de vozes independentes, como empresários, especialistas de setores privados e cidadãos com experiência prática fora das estruturas do Estado, empobrece o debate e perpetua um ciclo de opiniões alinhadas com o status quo. Esta ausência de pluralidade e confronto de ideias contribui para a manutenção de um sistema fechado, onde as mesmas elites dominam o discurso e as decisões.
A verdadeira renovação democrática passa, de facto, por dar mais espaço a vozes da sociedade civil, com experiências diversas e sem vínculos a interesses políticos ou estatais. Uma representação mais equilibrada entre setor público e privado, e entre as várias realidades sociais, seria essencial para um debate mais saudável e construtivo.
A reflexão que proponho é urgente e absolutamente necessária a bem do país.
Portugal só evoluirá quando o debate for verdadeiramente plural, transparente e centrado no bem comum, e não em interesses instalados, com vem acontecendo em Portugal desde há 50 anos.
Sem uma cidadania activa, que exija a transparência governariva, o escrutínio publico e uma justiça séria, Portugal continuará a ser um país onde a democracia de verdade será algo de impossivel.
Vamos cumprir e fazer cumprir a constituição de Portugal, nomeadamente o que diz Artigo 1.º
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. ..(..) e que visa o aprofundamento da democracia (..).
Francisco Gonçalves
Francis.goncalves@gmail.com
A este propósito cito aqui o que disse, há alguns anos, a magistrada Maria José Morgado sobre Portugal- “Cultura de impunidade, nepotismo e amiguismo tem feito de Portugal um país pobre e atrasado".
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