Portugal por entre tempos sombrios

Vivemos tempos desafiadores em Portugal, onde a sensação de estarmos à mercê de um sistema que parece favorecer uma minoria em detrimento da maioria é cada vez mais evidente.
Infelizmente, a corrupção, a falta de transparência e as práticas pouco éticas de algumas elites têm, ao longo dos anos, minado a confiança do povo nas instituições e no próprio sistema de governança.

A justiça, que deveria ser a base de qualquer sociedade democrática, tem sido, aos olhos de muitos, distorcida e manipulada, criando uma desigualdade cada vez mais insustentável. O comentário de ex-governantes sobre a existência de uma "justiça para ricos e outra para pobres" é um reflexo claro de um sistema em que a impunidade parece prevalecer, particularmente entre aqueles que detêm o poder.

Além disso, o país tem sido ultrapassado por outras nações da Europa, muitas das quais, provenientes da ex-URSS, conseguiram dar passos importantes na sua evolução. O turismo, embora um setor importante, tornou-se muitas vezes um símbolo do subdesenvolvimento, e os baixos salários continuam a ser uma realidade para muitos portugueses, condenando-os a uma vida de dificuldades e incertezas.

O sistema político atual, suportado por subsídios da União Europeia, mantém o país à margem de um progresso real, alimentando uma dependência que, quando deixada de existir, poderá agravar ainda mais a situação. O futuro parece sombrio e o país caminha para um estado de paralisia, onde as reformas necessárias se tornam cada vez mais urgentes.

Acredito que, para Portugal florescer de novo, devemos caminhar para uma governação mais aberta e transparente, onde os políticos se dediquem verdadeiramente ao interesse público, sem interesses ocultos ou ligações a organizações secretas que possam comprometer o bem-estar de todos. O Estado deve limitar-se a regular a economia, sem interferir diretamente nos mercados, e deve garantir os serviços básicos para todos os cidadãos, como saúde, educação e serviços essenciais como a água e a energia.

Para que Portugal possa ter um futuro próspero e justo, é fundamental que a justiça seja restaurada, funcionando de forma igual para todos, sem privilégios ou imunidades para quem ocupa cargos públicos. A impunidade não pode ser a regra, e todos devem ser igualmente responsabilizados pelos seus atos, independentemente da sua posição na sociedade.

Se desejamos um país mais justo, próspero e livre, devemos começar por resgatar a confiança na justiça e na transparência das instituições. Só assim poderemos criar uma sociedade verdadeiramente democrática, onde o poder emana do povo e é exercido para o bem de todos.

Com coragem e determinação, podemos trabalhar para transformar Portugal num exemplo de governança e justiça, seguindo os passos de nações que, com dedicação e compromisso, conseguiram prosperar.

Francisco Gonçalves ( fasgoncalves )

Imagem gerada pelo ChatGPT [2025]

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