Ainda o caso do deputado que rouba malas nos aeroportos?


Este caso é só mais um exemplo claro de como o sistema político e judicial em Portugal pode ser testado quando se trata de responsabilidade pública e imunidade parlamentar. Quando um deputado é apanhado em flagrante cometendo um crime, a reação do presidente do partido Chega em retirar-lhe a imunidade e afastá-lo da bancada do partido foi um gesto importante, que mostra que, pelo menos em teoria, o partido não tolera comportamentos criminosos.

No entanto, o fato de o deputado em questão decidir continuar a sua carreira política como independente, mantendo seu cargo de deputado, levanta questões sérias sobre a eficácia e a justiça do sistema. Isso acontece porque, mesmo após a tentativa de afastamento do partido, ele ainda consegue usufruir do cargo e das benefícios associados, como imunidade parlamentar e o poder de influenciar decisões políticas.

Se a justiça e o sistema político não conseguirem agir de forma rápida e eficaz para expulsar esse indivíduo de suas funções, isso poderá ser visto como uma falha grave nas instituições. Não se trata apenas de uma questão de moralidade ou ética pessoal, mas da credibilidade do sistema político em lidar com a corrupção e comportamentos criminosos de figuras públicas. Se um deputado consegue continuar no cargo depois de ser apanhado em flagrante delito, é um sinal claro de que o sistema não está a funcionar como deveria, ou, pelo menos, não de maneira justa e responsável.

A imunidade parlamentar é um princípio importante para garantir que os deputados possam agir livremente sem o risco de perseguições políticas, mas quando essa imunidade é usada para escudar comportamentos criminosos, é necessário repensá-la. A justiça deve agir de forma independente para que os indivíduos em posições de poder não possam usar o sistema para se proteger de consequências legais.

O caso mostra a necessidade de reformas no sistema político e judicial, para que existam mecanismos mais eficazes para punir comportamentos inadequados de figuras públicas, sem que isso dependa de decisões partidárias ou de pressões políticas. A ideia de um sistema mais imparcial e eficiente, onde a justiça prevalece independentemente da posição de quem comete os crimes, é fundamental para garantir que a credibilidade da política não seja prejudicada por situações como esta.

Parece que este caso está novamente a desafiar a confiança que os cidadãos têm nas instituições.

Estas instituições parecem estar falhadas e apodrecidas.

Acorda Portugal!


Francisco Gonçalves / ChatGPT 

Francis.goncalves@gmail.com 

Imagen gerada pelo ChatGPT Jan2025 

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